Este é um sistema de manejo florestal que visa, através de planejamento e boas práticas silviculturais, “preparar ou diferenciar produtos da floresta – chamados de sortimentos florestais” durante o ciclo florestal, com isto agregando valor em “produtos mais nobres” como as Toras para serrarias. Além de florestas de Eucaliptos, este sistema também é bastante utilizado em Pinus.
Apenas como informação, o outro sistema de manejo florestal chamado de “manejo único-produto ou corte raso em alto fuste” vem sendo muito praticado em plantações de Eucaliptos no RS e no Brasil em grande escala, principalmente nas florestas integradas com as indústrias de celulose/papel e de painéis reconstituídos MDF e MDP, e oferece praticamente somente “madeiras para estes processos industriais” sendo um só sortimento no ciclo florestal, obtidos em cortes rasos ou finais da floresta. Neste mesmo sistema de cortes rasos, ainda temos aqui no Brasil florestas plantadas para fins energéticos, geralmente a nível de produtor rural.
Quanto as premissas e as opções de manejo (funcionamento) prático do “sistema Eucaliptos multi-produtos”, considerando que o objetivo maior de agregação de valor econômico no ciclo florestal passa pela qualificação dos sortimentos (e das árvores individualmente), além do bom planejamento e da tecnologia aplicada na implantação da floresta – inclusão de “bons materiais genéticos de Eucaliptos” e de definição adequada de “espaçamento entre-plantas ou número de plantas por hectare”, temos duas práticas fundamentais a serem cumpridas neste sistema de manejo florestal:
– as DESRAMAS ou PODAS, com a retirada / eliminação dos ramos inferiores das árvores, em momentos tecnicamente adequados, visando a produção futura de “madeira livre de nós” na primeiras toras das árvores, e desta forma qualificando as madeiras serradas destas toras.
– os DESBASTES ou RALEIOS, sendo estes basicamente um prática de “seleção das melhores árvores” ao longo do ciclo, além dos ganhos volumétricos destes indivíduos selecionados agora com melhor distribuição espacial para propiciar o “engrossamento das árvores”, que assim vão oferecer os melhores produtos/sortimentos no corte final – as Toras de alta qualidade para Serrarias, trazendo a desejada agregação de valor na floresta, juntamente com os outros sortimentos já obtidos no ciclo do manejo usos-múltiplos. Aqui a máxima: “o objetivo principal do manejo é o engrossamento da floresta, pois árvores finas não trazem dinheiro ao produtor”.
Em relação as intensidades e cronologia destas duas importantes práticas de manejo do sistema usos-múltiplos com Eucaliptos, suas opções de quantas intervenções e seus tempos ou períodos de execução, estas são funções do planejamento da Gestão Florestal, das características e objetivos do empreendimento florestal, intimamente relacionados com as produtividades obtidas (incrementos anuais da floresta), a logística e localização dos plantios. E principalmente, o Gestor deve buscar as potencialidades e demandas de mercados dos produtos múltiplos na situação do seu empreendimento, o que chamamos da “grande importância de construção de cadeias de negócios dos produtos florestais”.
Normalmente, em média hoje nas plantações de Eucaliptos manejadas com multi-produtos, são realizadas duas Podas ou Desramas e em relação aos Desbastes ou Raleios da floresta tem se praticado de dois ou três Desbastes parciais mais o Corte Final das árvores, em ciclo florestais médios de quinze anos no RS, com excelentes resultados econômicos, principalmente em regiões de logística e mercados mais favoráveis.
* Quadros com opções e modelos de manejo, Planilhas – física e financeira – de colheitas florestais, por consultas ao Site PW.
UM ÓTIMO NEGÓCIO DA FLORESTA
Produzir Toras de qualidade, suprir serrarias e participar das cadeias da madeiras serrada e beneficiadas de eucalipto.
Esta “Cadeia de Negócios – Toras de Eucalipto X Serrarias X Usos e Mercados da Madeira” iniciou no RS lá nos anos 80 de forma bem incipiente, uma vez que as madeiras de eucaliptos não eram bem conhecidas e não possuíam tradição de usos (aliada ainda a uma oferta abundante naquele período de madeiras de espécies nativas tropicais), mas à medida que as madeiras serradas de eucalipto foram se qualificando, ganhando escala de oferta com mais Serrarias começando a produzir e, principalmente foi consagrando novos usos e mercados já nos anos 2000 com participação expressiva na indústria da construção civil, passando por diversas aplicações também na indústria moveleira, vimos este negócio se fortalecer e hoje podemos afirmar que as madeiras serradas de eucalipto tem uma predominância no segmento geral de serrados no sul do Brasil, junto com o Pinus.
E quais as premissas desta Cadeia, que devem ser bem compreendidas e trabalhadas nas diversas fases e etapas pelos atores deste negócio, aqui apresentados não em ordem de importância, mas sim para passar uma visão e experiências adquiridas na produção florestal de Toras:
1. Conhecer os usos/aplicações e mercados potenciais das madeiras serradas de eucalipto, visando qualificar as Toras desde a floresta e entender os diversos processos nas Serrarias:
SEGMENTOS / USOS /CONSUMOS |
Grandes Centros |
Comunidades médias e pequenas |
Construção Civil: obras “usos temporários”, casas de madeira, estruturas, usos em geral. |
X |
X |
Indústrias de Móveis: aparentes e não aparentes (móveis estofados) |
X |
X |
Indústrias de Portas, janelas, pisos e assoalhos |
X |
X |
Indústrias de Palets e Embalagens |
X |
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Consumos energéticos (roliços, cavacos e serragem): nas indústrias e comércio (de alimentos) e secagem de grãos |
X |
X |
Aquecimento doméstico (lenheiros) e cocção |
X |
X |
2) As Serrarias, nos seus diferentes formatos e estruturação da produção de serrados:
Verificar a estrutura e porte, o nível tecnológico e de automação das Serrarias, daí juntamente o Produtor/fornecedor de Toras pode definir as classes e padrão das Toras de Eucalipto a fornecer. Também ver a organização do pátio de madeiras serradas e se (e como) a unidade procede a sua “classificação de madeiras” para os seus diferentes mercados (e usos) das madeiras serradas, e se (e como) procede a etapa de secagem de suas madeiras produzidas, sendo este um importante diferencial das Serrarias no mercado – fornecer madeiras secas de Eucalipto.
3) As unidades de (secagem e) beneficiamento das madeiras serradas de eucalipto:
Geralmente instaladas junto (no próprio complexo) às Serrarias, a etapa de secagem – de pátio ou em estufas – precede as operações de usinagem e beneficiamento das madeiras serradas de eucalipto. As usinagens ou beneficiamento são feitas nas chamadas plainas – podem ser 2S ou 4S, gerando produtos finais como lambris, forros, pisos e assoalhos, molduras em geral, e passando em outras máquinas emendadeiras, prensas e calibradoras/lixadeiras, produzem os painéis colados e outros produtos finais do eucalipto, muito apreciados nos mercados interno e externo.
4) As logísticas e localizações das fontes de Toras, e das Serrarias e unidades de beneficiamento, frente aos mercados de consumo final dos produtos da cadeia:
Até qual Distância das Serrarias e dos Centros de Consumo, a Floresta Produtora de Toras é viável economicamente?
5) A produção florestal de Toras propriamente dita, no seu planejamento de forma a garantir o suprimento contínuo e sustentado de Toras (e fidelizar clientes Serrarias):
Deve ser planejada e produzida na Floresta com qualidade de Toras, classificada por classes de diâmetros e comprimentos, e com carregamento adequado nos diversos tipos de veículos/caminhões de acordo com a logística e condições de tráfego, de modo a garantir um suprimento regular aos clientes Serrarias, e com uma boa e correta gestão das expedições das Toras.
6) O Resultado econômico das Toras:
Serviços
Palestras técnicas e mini-curso
Licenciamentos e serviços ambientais
Inventários e avaliações de ativos florestais
Sistemas de certificação florestal
Projetos de florestas comerciais
GALERIA de fotos
Depoimentos
Mario Nunes Pereira
Diretor MADESUL Madeiras - Viamão/RS
Conheci o Eng. Claudio Obino alguns anos atrás e, pelo seu conhecimento e profissionalismo logo nos tornamos parceiros de negócios florestais, tanto em consultorias da PlanetWood junto as nossas florestas de Eucaliptos e Pinus no RS, como no “bom suprimento de Toras de Eucaliptos” que o Produtor Claudio Obino vem fazendo para nossa serraria em Viamão.
Fernando Kroeff Neto
Produtor Rural e Florestal – Tapes/RS
Com experiência na família desde 2003 nos plantios de Eucaliptos, implantamos em 2007 e 2014 dois plantios florestais na Fazenda Capão Alto em Tapes, em parceria e com todo suporte técnico e gestão do “especialista e produtor florestal Claudio Obino”. As florestas estão indo muito bem, em seus diferentes estágios, e com todo manejo técnico visando a produção de toras para serrarias. E ainda contamos com uma logística bem favorável aos mercados, o que nos garante bons resultados neste negócio.
Ignacio e Martin Silva Tellechea
Empresários e Produtores Florestais – Lavras do Sul/RS
Em 2010, numa oportunidade de compra de terras junto a uma propriedade de nosso tio, em Lavras o Sul, eu e meu irmão decidimos implantar naquela área uma floresta de Eucaliptos, negócio que surgia ali na região. Por referências de produtores amigos nossos, procuramos a PlanetWood – Projepex, com o Eng. Claudio Obino assumindo o Projeto e em 2012, com todos desafios de uma área dobrada e as limitações climáticas daquele local, plantamos 150 hectares de clones de Eucaliptos, com toda tecnologia e contando com a execução da empresa Costa Sul. A floresta está produzindo muito bem, já estamos manejando para Toras e com boa expectativa de resultados, com o Claudio se dedicando também na busca de soluções mercadológicas na região.
Wilson Andrade
Empresário e Presidente da ABAF – Associação Baiana de Empresas Florestais – Salvador/BA
Nós fizemos vários Seminários juntos, e o Claudio Obino da PlanetWood sempre nos traz a sua visão das florestas de Eucaliptos para usos-múltiplos, além de toda experiência pioneira do sul do Brasil na cadeia das toras – serrarias e nos usos e mercados dos Eucaliptos.
Guilherme Eick
Empresário e Produtor Florestal – Ibirama/SC
Conhecemos o Eng. Claudio num Seminário Florestal em Ibirama no ano passado, quando gostamos muito da sua visão e enfoque comercial sobre as florestas de Eucaliptos. Acredito que o seu diferencial é atuar com sucesso como produtor florestal, lhe dando grande vantagem sobre aqueles que apenas prestam assessoria. Agora a PlanetWood está nos dando um importante suporte na condução e gestão do nosso negócio florestal.
Jodimar Luis Zaffari
Diretor Executivo da Brasil Paralelo Trinta Agronegócios Ltda. – Encruzilhada do Sul/RS
Em 2017, numa oportunidade de expansão de área do nosso agro-negócio, tivemos uma oferta de compra de uma área lindeira a nossa propriedade em Encruzilhada do Sul aonde havia um plantio de Eucaliptos. Aí “achamos o Eng. Claudio Obino na capa da Revista Globo Rural”, e “este especialista” não somente bem avaliou aquele ativo florestal como nos mostrou a qualidade e potencial de valor dos Eucaliptos. Fechamos a compra da área e hoje já estamos manejando a floresta, com boa expectativa de resultados. A PlanetWood se tornou “nossa parceira de trabalho neste negócio florestal”
Jaime Francisco Almeida Johnson
Empresário e Produtor Florestal - Butiá/RS
Em 2008 iniciamos a implantação de um Projeto Florestal em parceria com a PlanetWood e Projepex na nossa propriedade em Butiá. O Projeto teve o “desenho do Eng. Claudio Obino”, com cinco plantios anuais em oito anos, com alta tecnologia e todos plantios já estão com duas desramas. Contamos também com suporte de nossa empresa parceira Costa Sul nas manutenções e proteções das florestas. Os plantios estão produzindo muito bem, sendo bem manejados tecnicamente para usos-múltiplos visando a produção de Toras para Serrarias, já com os Desbastes em andamento e a nossa expectativa de resultados é a melhor possível.
Alceu Borges Behenck
Gerente da Florestadora Costa Sul Ltda. - Butiá/RS
Somos parceiros em plantios florestais desde os anos 90, aliando a nossa especialização e tecnologia na implantação de florestas de Eucaliptos com os projetos florestais desenvolvidos pela PlanetWood. Plantamos juntos e manejamos diversas áreas florestais para produtores e empresas no RS, com qualidade e muito bons resultados.
Cristiano e Fabiano Kroeff Saboya
Produtores Florestais - Viamão/RS
Em parceria com o “especialista Claudio Obino” plantamos e já colhemos um ciclo de Eucaliptos em nossa propriedade em Viamão, com “excelentes resultados econômicos”. E já estamos em plena segunda geração de plantios, com mais tecnologia e melhores expectativas ainda. E hoje temos um “modelo de gestão florestal” e uma relação intensa com nossos clientes, “vendemos Toras de Eucaliptos o ano inteiro para Serrarias da região”.